sábado, 6 de outubro de 2012

A mulher adúltera


Eduardo Ribeiro Mundim

Jesus, porém, foi para o monte das Oliveiras.
Ao amanhecer ele apareceu novamente no templo, onde todo o povo se reuniu ao seu redor, e ele se assentou para ensiná-lo. Os mestres da lei e os fariseus trouxeram-lhe uma mulher surpreendida em adultério. Fizeram-na ficar em pé diante de todos e disseram a Jesus: "Mestre, esta mulher foi surpreendida em ato de adultério. Na Lei, Moisés nos ordena apedrejar tais mulheres. E o senhor, que diz? "
Eles estavam usando essa pergunta como armadilha, a fim de terem uma base para acusá-lo.
Mas Jesus inclinou-se e começou a escrever no chão com o dedo. Visto que continuavam a interrogá-lo, ele se levantou e lhes disse: "Se algum de vocês estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar pedra nela".
Inclinou-se novamente e continuou escrevendo no chão.
Os que o ouviram foram saindo, um de cada vez, começando com os mais velhos. Jesus ficou só, com a mulher em pé diante dele.
Então Jesus pôs-se de pé e perguntou-lhe: "Mulher, onde estão eles? Ninguém a condenou? "
"Ninguém, Senhor", disse ela. Declarou Jesus: "Eu também não a condeno. Agora vá e abandone sua vida de pecado".


Contexto

Este interessante e instrutivo episódio é objeto de algumas disputas teológicas. Como seu estilo difere do aplicado ao restante do Evangelho de João, muitos especialistas pensam ser ele um enxerto posterior. Esta ideia é suportada por dois fatos: o texto de Jo 7.53 a 8.11 não é encontrado em muitos manuscritos antigos e nem mencionado pelos “Pais da Igreja”. Não bastassem estes, em alguns autógrafos a história é narrada no Evangelho segundo Lucas. Contudo, a controvérsia não atinge nem a historicidade do evento nem a sua inspiração divinai.

No Evangelho Joanino, o episódio ocorre logo após a festa das cabanas1, em Jerusalém. Jesus propositadamente se atrasa, chegando na metade da festa a qual se dirige incógnito – apesar dos irmãos lhe terem sugerido que aproveitasse a ocasião (e provavelmente o momento positivo que era esta cerimônia em particular) e se revelasse ao mundo, já que desejava ter Sua mensagem recebida e reconhecida (Jo 7.3ss). Apesar da viagem discreta, de alguma forma Ele já era esperado por um número de judeus, que não tinham uma única opinião sobre o seu caráter: verdadeiro profeta ou um embuste?

No templo, Seu ensino é objeto de dupla avaliação. Alguns o admiram: “como foi que este homem adquiriu tanta instrução, sem ter estudado?” (Jo 7.15); outros o tem por endemoniado (7.20). O debate se alonga e Ele parece provocá-lo, no lugar de evitá-lo: expõe a intenção homicida de alguns; acusa outros de não cumprirem a Lei; expõe a contradição entre a ideia prevalente da guarda do sábado (que beira à idolatria) e significado da cura realizada neste dia; usa uma linguagem que O aproxima demais de Deus.

Os versos 25 a 27 do capítulo 7 parecem sugerir que a multidão apoia sua detenção pelas autoridades, e a demora das mesmas em efetuar a prisão a deixa a situação ainda mais confusa, pois subentende a possibilidade delas terem reconhecido Seu ensino. Na contramão deste povo, os guardas enviados para encarcerá-lo voltam de mãos vazias: não é possível prender quem fala como Ele fala (7.46), mesmo que aos olhos do poder constituído Ele nada seja.

Afinal, é Ele o messias ou não? Seu ensino é carregado de valor, mas é necessário que o Cristo seja da família de Davi – e Ele é tido como da Galileia, sua terra adotiva. E por um erro da cúpula dos religiosos, não se admite a existência de um profeta daquela região2, rica, integrada à rede de comércio da época, ladeada por nações pagãs e com judeus de pureza duvidosaii.

O episódio da mulher adúltera parece ocorrer no dia seguinte à discussão entre os fariseus e chefes dos sacerdotes sobre quem Ele é, e o que fazer com Ele. Sem um acordo, após a tentativa de Nicodemos de defendê-lo, cada um se dirige para sua casa.


A mulher no Novo Testamentoiii

A imagem da mulher no ambiente judaico da época de Jesus não era muito favorável.

Teologicamente, era considerada como a responsável pela queda da humanidade. Assim sendo, alguns rabinos defendiam que a maldade do homem era melhor que a virtude da mulher e que um judeu piedoso deveria agradecer diuturnamente o fato de não ter nascido mulher, ou pagão, ou desconhecer a Lei. Tomando Gn 3.16 como motivação, o Midrache ensinava que “nunca Deus se dispôs a conversar com uma mulher, com exceção de Sara, e isto por causa do erro dela”.

Na esfera pública, seu testemunho era inferior ao do homem. Aliás, o espaço público não era o ambiente adequado para ela, que deveria ficar restrita ao lar.

Na sinagoga, sua presença não contava para o quorum de doze adultos necessários para se iniciar os trabalhos. Não eram admitidas na parte central e não podiam fazer a leitura da Lei durante o culto. Muitos discutiam a utilidade de ensiná-la a elas e o talmude de Jerusalém afirmava ser melhor queimar a Torah do que entregá-la às mulheres.


Um episódio violento

Todo o episódio transpira violência desde o contexto imediato.

Observando o texto, Jesus está ensinando a multidão quando uma mulher lhe é trazida e “a obrigaram a ficar em pé no meio de todos” (versão Nova Tradução na Linguagem de Hoje, SBB). Os acusadores não chegam com a mulher em silêncio e aguardam o momento de levarem a Jesus a questão; o texto permite imaginar que eles irrompem na cena e a seguram (de que outra maneira poderiam obrigá-la a permanecer em pé?).

A ameaça de execução deve ser levada à sério. A presença dos soldados romanos não impediram a execução de Estêvão, alguns anos mais tarde (At 6-7); Paulo foi apedrejado (II Co 11.25). Não há nenhuma razão para cogitar que a turba, se autorizada por Jesus, não a executaria.

A terceira violência é a injustiça: onde estava o parceiro no adultério? Tanto Lv 18.20 quanto Dt 22.22 estipulam pena de morte para a mulher casada e o homem que com ela se deita. Como foi possível capturá-la, e a ele, não? Conseguira fugir “com as calças na mão?” Se ele não estava presente, ou não foi visto no ato, como poderiam honestamente acusá-la?

A quarta, a insistência. Jesus somente se manifesta após os acusadores – a elite religiosa – demandar-lhe uma resposta (v. 7) para uma questão armada, capciosa, sem interesse, nem na preservação da Lei, nem no cuidado pastoral dos culpados.


A acusação

Alguns comentaristas supõe que a festa dos tabernáculos possa ter tomado ares bastante profanos para muitos, e a vivência em tendas, de certa forma a essência da festa, facilitado diversas possibilidades de orgiasiv. O contexto da história de adultério não é nem sequer sugerido. Um casal infeliz? Uma esposa repudiada? Um marido impotente, ou infiel, ou que não a amava? O adúltero era seu “verdadeiro amor”? Uma esposa infiel de longa data? Mas dos dois textos mosaicos que condenam à morte os adúlteros, Lv 18.20 e Dt 22.23, apenas o segundo explicita o modo de execução. E esta situação trata da noiva que se deita com um homem na cidade, onde pode gritar por socorro. Segundo alguns, nos textos que tratam de crimes capitais e o modo de execução não é detalhado, este seria o estrangulamento4.

Os escribas e fariseus apresentaram supostamente um caso perfeito. A mulher certamente era culpada – ou, pelo menos, sua inocência estava difícil de ser apoiada. Certamente todo o preconceito contra o sexo feminino estava em ação, assim como sua coisificação: a mulher como propriedade. Não havia Eva levado Adão a pecar? Mais uma vez a história se repetia, e na punição dela estava a revanche tardia do homem, a sua vingança. O clamor social pedia a punição para o crime certo.

E é interessante notar que, provavelmente, o povo que estava sendo ensinado antes da chegada dos acusadores, toma partido destes – se não for assim, porque todos se retiram ao final da história, deixando Jesus e a mulher a sós? Mesmo que sem expressar publicamente esta visão, todos sentem-se culpados e ninguém se alegra com a possibilidade do perdão.

Outra hipótese: todo o povo entende a armadilha montada, e teme serem chamados a se posicionarem da mesma forma que Jesus é convocado.

E qual é a armadilha?

A disposição da Lei é clara, no que diz respeito aos adúlteros. Portanto, porque os escribas e fariseus perguntam qual é o parecer de Jesus?

Não parece que havia, àquela época, discussão teológica a este respeito. A questão não era acadêmica, era legal. Eles não levaram uma disputa teológica, como a questão do divórcio e do casamento dos divorciados; levaram uma questão legal onde o senso comum já determina o desfecho.

No Sermão da Montanha Jesus iguala o olhar do homem para a mulher de modo impuro com o adultério enquanto fato. Mas suas palavras para os pecadores, principalmente os arrependidos, são sempre de ternura e compaixão. E no mesmo Sermão, Ele usa por diversas vezes o refrão “ouviram o que foi dito aos seus antepassados...mas eu lhes digo” (Mt 5.21,27,31,33,38,43), e ainda salienta a permanência da Lei “até que tudo se cumpra” (Mt 5.18). E, para piorar, comia com publicanos e pecadores (Mt 9.11) e afirma que as meretrizes entrarão no Reino antes dos fariseus (Mt 21.31).

Ele é chamado a se pronunciar tendo, de um lado a Lei de Moisés, e do outro Seu próprio ensino. Não fosse a disposição homicida dos acusadores, a questão teria seu mérito acadêmico. Afinal, até hoje a relação entre o Evangelho e a Lei é ponto de debatev. Como Ele concilia Seu ensino e a Lei? E é exatamente a dupla intenção assassina, a mulher e Ele estavam correndo risco, que sinaliza a não disposição em aprender, a humildade da busca do saber – eles queriam um modo de poder acusá-lo, pois não o haviam conseguido no dia anterior. E no dia anterior os guardas enviados não puderam prendê-Lo porque Sua autoridade era por demais evidente (Jo 7.46), ou pelo menos o seu discurso era de tal forma inédito, no conteúdo e na forma, que deixava a todos imobilizados. Quebrar a Lei seria trincar esta autoridade e macular Seu ensino.

Tu, pois, que dizes?”. Os acusadores se apoiam em Moisés; em quem Ele se apoiaria? Declararia sua messianidade? Diria “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30), ou “quem vê a mim, vê o Pai” (Jo 14.9), ou “novo mandamento vos dou, não apedrejareis”? Sobre quem lançaria a responsabilidade por aquela decisão?


O embate

Jesus somente se manifesta após insistentemente provocado. É possível imaginar o barulho crescente da turba, a animosidade cada vez maior, as emoções dominando mentes e corações. Estaria a multidão perdendo o controle?

Jesus se posiciona sentado, escrevendo no chão com o dedo. Inútil tentar adivinhar o que rascunha: uma lista de pecados dos acusadores? Os nomes dos adúlteros não descobertos que a acusam? Diversos ensinos? Desenhos ao acaso? Palavras soltas? As Escrituras nem remotamente levantam qualquer possibilidade. Contudo, alguns manuscritos antigos acrescentam que Ele transcreve os pecados ocultos dos acusadores; outros sugerem que Ele se abstraía, sai de cena como se não estivesse prestando atenção, como se fosse tudo aquilo insignificante4. Santo Agostinho propõe que Ele estabelece um contraste com Deus no Velho Testamento: lá, a Lei foi escrita em pedra; aqui, é escrita no coração do homem, representado pelo pó usado como papelvi.

Não sendo possível saber o que Ele rabisca, é lícito supor que João quer chamar a atenção para o fato: Ele redige com o dedo. É o ato divino na Velha Aliança: é o Deus de Abraão, Isaac e Jacó que escreve Sua vontade com Seu dedo. Manobra sutil, teológica, subliminar, como o ato de fazer lama para curar o cego em Jerusalémvii.

A resposta, insistentemente cobrada, escapa às possibilidades aventadas pelos acusadores: apoiar Moisés, ou não. A inocência deles a este respeito desperta a suspeita que, de fato, a mensagem de Jesus não lhes chegava ao coração, nem como hipótese acadêmica, se forem verdades duas assunções: que o assim chamado Sermão da Montanha já tinha ocorrido (altamente provável, pois Mateus o situa no início do Seu ministério) e que era largamente conhecido já naquela época (provável, pelo menos de maneira genérica pelos seus inimigos que acompanham sua carreira – se assim não fizessem, como poderiam Lhe ser contrários?). Pois ela se encaixa perfeitamente ao ritmo do “ouviram o que foi dito aos seus antepassados...mas eu lhes digo”, sendo uma aplicação lógica do Seu ensino: “se algum de vocês estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar pedra nela”.

Ele não nega a Lei mosaica – propõe que ela seja aplicada como prescrita: as testemunhas da ofensa capital eram as primeiras a atirar pedras, um ato de assumir a responsabilidade pessoal sobre a veracidade da denúncia e do pecado. Mas lhes propõe uma questão: quem não pecou? E a proposta é genérica: “se algum de vocês estiver sem pecado” e não “se algum de vocês não tiver adulterado”. Iniciar a lapidação, após a resposta, é confessar-se puro e imaculado, uma impossibilidade completa para qualquer judeu piedoso e uma armadilha em uma sociedade teocrática. Pois nesta sociedade, a noção de pecado universal faz parte do seu inconsciente coletivo, e todo ordenamento religioso busca a expiação permanente dos mesmos. Jesus devolve-lhes a armadilha montada; arapuca por arapuca, a dEle é superior.

É curioso que, neste momento, os acusadores se imobilizam, incapazes de reagir. Reconhecer que Jesus fugiu da questão é fácil, porque é fato: Ele não a respondeu nos moldes apresentados, e esta atitude poderia ter sido colocada. Por que foi tão fácil desarmá-los?

Talvez porque foram inocentes, despreparados para um debate real, pois imaginam a situação que Lhe propuseram “um beco sem saída”. O flagrante de adultério foi uma oportunidade ao acaso que surge a eles, que, sem refletirem calmamente sobre as possibilidades e preverem possíveis outros desdobramentos (no lugar de somente dois: o apedrejamento dela e/ou uma acusação por desprezar a Lei) impetuosamente introduzem a questão no templo.

Talvez porque os acontecimentos do dia anterior ainda estejam frescos na memória de todos. Jesus discutiu firmemente com seus oponentes, com tal autoridade que, apesar de poder ser cotado como um “João Ninguém” por eles, a força policial não teve condições morais de detê-Lo.

Talvez porque Ele, ao levantar-se, demonstre sua disposição de enfrentá-los como já o fizera no dia anterior. Apesar do evangelista não descrever pormenores, é coerente imaginar que Jesus os olha nos olhos, como pessoas, e não como multidão. “Eu os conheço, assim como vocês se conhecem” pode ser a mensagem subliminar que passa.

Talvez porque ao sentar-Se novamente, e retomar a escrita, reforce o contra desafio lançado: “Eu sei o que vocês fazem, mas vocês nada sabem de mim, tanto que procuram fabricar algo para terem o que usar”. Postura de quem nada teme, nem mesmo um ataque físico à traição.

Talvez porque, de alguma forma, a multidão (aí composta por aqueles que O escutavam antes da chegada da acusada, pelos acusadores e pelos demais que se achegaram para o espetáculo) ainda tem senso de decência. Surpreendidos pela resposta previsível, é desmobilizada pelos mais velhos presentes, que são os primeiros a se afastar. Psicologicamente falando, é neste momento que a força da turba se quebra, sua intenção homicida se esvai.

Sua prisão na páscoa talvez sirva de contraponto para entender este momento. Ele foi preso à noite, quando estava só. Apenas em uma ocasião como esta foi possível subjugá-Lo fisicamente: uma tropa policial o cerca, conduzida por um dos seus (e ela não sabe identificá-Lo, é necessário um traidor para tal – nesta ocasião, o “trabalho” foi bem arquitetado. Um grupo que não O conhece cumpre a missão, planejada em detalhes).


A Mulher

Nenhum dos acusadores permanece.

Jesus se dirige a acusada como “mulher”. É o mesmo termo que usou para se dirigir a sua mãe, durante a festa de casamento na cidade de Caná, na Galileia (Jo 2.4). Na língua grega o termo tem vários usos, inclusive como forma polida de tratamentoviii,ix. Dentro do contexto imediato, e tendo na lembrança todos os encontros entre Jesus e as mulheres, neste momento “mulher” poderia ser substituída por “minha senhora”. Sendo assim, há um enorme contraste entre os dois modos de tratá-la: a turba, que a trouxe com violência, como objeto a ser usado, e Jesus, que a vê com compaixão e respeito – mesmo que ela seja uma adúltera.

Esta mulher, sem nome, provavelmente não acredita no que está acontecendo. É bastante razoável supor que ela se deva como morta. E agora, está viva, sem acusadores, no templo.

Jesus também não procura conhecer a história da mulher, sua motivações ou justificativas. Simplesmente encerra este trágico acontecimento na vida dela. Pergunta aquilo que ambos já sabem: onde estão os acusadores? Ninguém a condenou?

Ela responde apenas a última, não há condenação. Também não procura explicar-se, nem tão pouco saiu correndo em direção contrária à da turba.

O que ela não sabe é o que Ele dirá. Um sermão? Uma penitência?

O diálogo é curto. Jesus afirma não ser um juiz da causas criminais, como não é das cíveis (Lc 12.13-14): ”eu também não a condeno”. Ou, respeitando o contexto, pode ser entendido por: “não a apedrejarei pelo erro que cometeu”.

Mas reafirma que o adultério é um erro: “não faça mais isto”. Simples recomendação, sem enfeites, sem recursos de linguagem, sem ameaças ou chantagem. Parece haver, subliminarmente, uma oferta de perdão, uma sugestão para mudança de vida 3.

1Durava 7 dias, e relembrava aos israelitas sua peregrinação no deserto – 40 anos, e o uso das moradias de palhas. O último dia era o mais solene de todos.
2O profeta Jonas era da Galileia
3 A Nova Versão Internacional escolheu traduzir o “e não peques mais” por “abandone sua vida de pecado”, sugerindo que o adultério não foi uma única vez.

iBíblia de Jerusalém, 9ª ed, Edições Paulinas, SP, comentário pg 2005, 1985.
iiNovo Dicionário da Bíblia, vol II, pg 650-1, Ed Vida Nova, 1979.
iiiGerstenberger ES, Schrage W. Mulher e homem. Ed Sinodal, São Leopoldo, RS, 1981, pg 84-86
vPor exemplo, Biernert D, A descontinuidade e a continuidade da lei mosaica na vida do cristão: uma perspectiva paulina. Vox Scripturae 7(2):29-50, 1997
ixDicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, vol III, pg 216, Ed Vida Nova, 1989

EBD, 07/10/12

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