sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Os perigos do mundo novo da ficção científica: Como o gênero nos conduz à sua visão de redenção

25/02/2009 - 20:07 por James A. Herrick


Cartaz do filme “X-Men”.

Recentemente, a audiência relativa ao cinema e à TV tem trazido histórias tão cativantes quanto curiosas. Temos assistido a alienígenas extra-dimensionais instruírem nativos americanos pré-colombianos nas bases da civilização. Temos visto passivamente como uma super-raça antiga assume, de maneira relutante, o papel de super-heróis modernos. Temos comemorado avanços humanos no campo da genética com toda a sua sorte de super-poderes. E temo-nos maravilhado enquanto moradores do espaço ou do futuro revelam segredos das origens e do destino da humanidade.

Apesar desses cenários, os espectadores não abandonam filmes tais como Indiana Jones e o Reino da Caveira Cristal, Hancock, X-Men e Contato – ou programas de TV como Arquivos-X ou Heroes – confundindo suas mentes. Ficamos intrigados, mas não surpresos. Por quê? Porque histórias de extraterrestres avançados, contato antigo entre humanos e alienígenas, inteligências superiores perambulando pelo Universo e a emergência de super-raças tornaram-se familiares por meio de repetidas exposições. Graças a esforços existentes há muito tempo do vasto raio de ação de artistas, escritores populares e até mesmo cientistas, imediatamente reconhecemos inteligentes alienígenas e humanos avançados. Hoje, vemos o espaço e o futuro como fontes de esperança.

A força formadora da cultura dos contadores de história da ficção científica pode ser mais significativa e mais disseminada do que imaginamos. Isso é porque pactuamos com os mitos. Por mito, entendo uma história transcendente que nos ajuda a dar sentido no nosso lugar no cosmos, no mundo em que vivemos. Essa definição comum torna o Evangelho cristão, como C. S. Lewis sugeriu, “O mito de Deus” – não porque seja ficção, mas porque é uma história que nos transmite um significado último. Vivemos em uma era na qual novos mitos, nascidos, na maior parte das vezes, de imaginações inflamadas pela ciência, são criados e propagados em uma taxa sem precedente.

A ampla audiência internacional voltada para a ficção científica raramente pergunta sobre a origem das noções exóticas que empolga tais contos. Nem nós, geralmente, ponderamos o que o seu impacto social poderá significar. Estamos bem avisados da investida pública venenosa na cristandade, e dos desafios científicos à fé, oriundos dos militantes ateístas tais como Richard Dawkins e Christopher Hitchens. Além disso, bem “embaixo de nossos narizes”, os criadores dos filmes que são sucesso de bilheteria e dos livros que são fenômeno em venda, como os best-sellers, compilam e atualizam novos mitos. Os cientistas escrevem e continuam falando sobre temas essencialmente espirituais. Os autores inventam inteiramente novas religiões nas suas mentes questionadoras.

Muitos desses poderosos formadores de opinião e influenciadores da nossa cultura não são familiares aos cristãos. O defensor da extensão da vida, Aubrey de Grey, o inventor e autor Ray Kurzweil, o criador de Arquivos-X, Chris Carter, o astrônomo Martin Rees, o físico Freeman Dyson e os diretores de Matrix, Larry e Andy Wachoski veem à nossa mente. São exatamente eles os poucos e modernos criadores de mitos, cujas mentes criativas modelam histórias que são sutilmente persuasivas e transportadas com implicações espirituais.

Os novos mitos não se originam de uma fonte única. Também a ficção científica tem tido um papel desproporcional na criação do mito moderno. O gênero tem formado, profundamente, não apenas a indústria do entretenimento, como também a espiritualidade ocidental.

Cientistas mortos recentemente e o autor de ficção científica Sir. Arthur C. Clarke conquistaram uma geração de leitores com suas visões arrebatadoras acerca do futuro. O criador do mito inglês fundamentou-se em homens mais velhos do campo, tais como H. G. Wells e Olaf Stapledon. A antiga história curtinha de Clarke, The sentinel (1948), e o romance Childhood´s end (1953), puseram a humanidade em um cosmos controlado pela evolução e por alienígenas avançados. Mas seu efeito arrebatador e hipnótico da colaboração de 1968 com Stanley Kubrick, 2001: uma odisséia no espaço, revelou a força de Clarke como um visionário religioso. Naquela história, a nova humanidade chega como um deus embrionário flutuando no espaço, contemplando o planeta do qual se originou.

A ficção científica, em seu início, incluindo The day the Earth stood still (1951), similarmente explorou temas religiosos, notavelmente a ressurreição tecnológica. Contudo, super-humanos divinos são datados dos primórdios da ficção, como por exemplo, The coming race (1871), de Edward Bulwer-Lytton.

O autor L. Ron Hubbard escolheu enveredar-se pelo caminho da influência espiritual, fundando a hoje mundialmente conhecida Igreja da Cientologia na década de 1950. A crença pregada pela Cientologia de que os seres humanos vivem entre culturas extraterrestres antes de serem aprisionados na Terra revela o antigo trabalho de Hubbard como um escritor de ficção científica. Da mesma forma, outras religiões relativamente novas – mormonismo e a nação do Islã ao redor dela – incorporam narrativas interplanetárias.

A ficção científica também entusiasmou o trabalho de vários cientistas. Jason Potin, editor chefe da MIT´s Technology Review, escreve: “Muitos de nós chegaram à tecnologia por meio da ficção científica; nossa imaginação permanece secretamente movida pelas idéias da ciência ficcional. Só os muito nobres são honestos sobre seus débitos”. Muitos que trabalham na exploração do espaço e na inteligência artificial também são fãs de ficção científica ou livremente reconhecem essa profunda influência em seus pensamentos.

A ficção científica é importante para os cientistas interessados em temas transcendentais, como o desenho e o propósito do cosmos, e o futuro da humanidade. Dyson, um leitor devotado de Stapledon, escreve: “A ciência é o meu território, mas a ficção científica é a paisagem dos meus sonhos”. Ironicamente, o universo que a ciência desnudou do sobrenatural tem sido reabastecido com divindades e propósitos redentores pelos escritores da ficção científica e pelos diretores e cineastas. Evidentemente, é impossível sobrevivermos sem os mitos.

Talvez Kurzweil estivesse correto quando disse que o alvorecer de uma era tecno-espiritual exigiria uma nova religião. Em uma entrevista em 1999 fornecida ao jornalista Bill Moyers, o diretor de Guerra nas Estrelas, George Lucas, disse: “Eu coloquei a Força no filme para tentar despertar certo tipo de espiritualidade nos jovens – mais uma crença em Deus do que em qualquer sistema religioso particular”. Há certa evidência de que os esforços de Lucas tenham sido bem-sucedidos: No Censo Britânico de 2000, mais de 390 mil pessoas listavam sua religião como “Jedi”, uma referência à espiritualidade panteísta de Guerra nas Estrelas. Os números provavelmente refletem um esforço coordenado para manipular/alterar o resultado do Censo, mas ainda sugere o vasto alcance do mito de Guerra nas Estrelas. (A visão de Lucas do papel cultural dos mitos foi formada por Joseph Campbell, o qual, mais do que outro escritor, tornou o mito relevante para os americanos do final do século 20).

Redenção reformulada - Pesquisas recentes indicam que a maioria dos americanos espera o contato humano com extraterrestres durante o milênio. Além disso, antecipamos que os alienígenas serão “amigáveis” e “superiores”. Figuras científicas de destaque, incluindo Nikola Tesla, Stephen Hawking, Francis Crick e Carl Sagan, dentre outros, popularizaram suas idéias. Se a hipótese da panspermia (a Terra foi semeada com vida do espaço), a colonização do espaço, envolveu consideravelmente extraterrestres, ou geneticamente aumentou a pós-humanidade, cada crença tem a sua defesa na academia. E projetos bem publicitados e notórios, como a Pesquisa em torno da Inteligência Extraterrestre, envolvem tanto o público, mediante o tempo de doação do computador, quanto negócios privados, mediante dinheiro doado.

Com o que estamos esperando confrontar-nos exatamente? Talvez com os extraterrestres avançados e benevolentes, os quais, em Star Trek: First Contact (1996), rapidamente anunciam uma utopia terrena livre da pobreza e da guerra. Ou quem sabe os alienígenas parecidos com crianças de Close Encounters of the Third Kind (1977), do diretor Steven Spielberg, os quais desembarcaram de sua cidade espacial de luz como um pastor humano lê no Salmo 91.11: Porque aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos. Afinal, os anjos têm acompanhado há muito a chegada da salvação.

No terreno exótico de um planeta estrangeiro, no vazio estrelado do espaço e nos interiores utilitários da vasta embarcação estelar, descobrimos uma nova paisagem de redenção. Para ter certeza, a ficção científica muitas vezes retrata o futuro como uma distopia, um mundo devastado pela ciência e pela tecnologia. Porém, com frequência, o gênero parece bastante esperançoso acerca do futuro. As modernas mitologias não explicam como o espaço ou o futuro consertarão uma humanidade partida, mas sugerem que o progresso tecnológico e as vastas distâncias da Terra de alguma forma acarretam transformação.

Este pensamento migra de um lado para o outro, entre a ciência e a ficção científica. Em 1953, Clarke imaginou uma divindade espacial que nomeou a “Mente superior”, assim, ficcionalmente re-encantou o espaço vazio deixado pelo naturalismo. Um escritor que ajudou a preparar as mensagens de bem-vindo lançadas ao espaço com a investigação de Voyager 1977 dá o retorno de que os participantes do projeto perseguiram seu trabalho “com um senso de um propósito sagrado”. Apenas dois anos mais tarde, um instrumento ficcional, viajante divino – alterado por uma raça alienígena avançada – atuou em um papel maior em Star Trek: The motion picture (1979).

Essas mitologias também colocam esperança na crença de que, por meio da genética e da engenharia mecânica, criaremos uma máquina híbrida imortal e onisciente. Kurzweil, entusiasticamente, antecipou o dia em que os homens juntariam sua lentidão, cérebros baseados biologicamente em máquinas de inteligência muito mais rápidas, apresentando uma humanidade que tornará Gênesis versão 1.0 algo pálido em termos comparativos. Os companheiros trans-humanistas de Kurzweil veem a melhora humana como inevitável, desejável e ao nosso alcance. O mito deles de uma nova humanidade prevê alteração humana via tecnologia médica e uma nova eugenia. Os defensores prometem fazer bem em um sonho que se tem disseminado e, às vezes, ativamente perseguido desde os dias de Francis Galton, o pai da Eugenia, primo de Darwin. A ciência, equipada com um compasso de uma moral interna de origem incerta, pode obviamente ser acreditada para esboçar o próximo ser humano.

C. S. Lewis avisou em The abolition of man que as gerações subsequentes seriam escravas dos primeiros a fabricar a pós-humanidade. Aquela geração poderosa decidirá o formato dos futuros seres humanos. Apesar desse “pessimismo” cristão, os super-humanos acenam de diversos arredores, claramente em destaque na ficção científica de Wells aos X-Men. Mas também aparecem no Movimento Raeliano Internacional, uma nova religião que financia pesquisa com clonagem humana, e na biologia popular de Lee M. Silver e outros.

Concorrente do imaginário social - Tenho nomeado os modernos mitos que têm surgido da ciência, da ficção científica e as novas religiões de mitologias científicas. Essas narrativas poderosas representam uma corrente cultural que a Igreja precisa levar a sério como uma fonte de uma cosmovisão crescente. Propalados na consciência pública pós-cristã pelo poder da indústria cultural e do marketing, os mitos tecno-espirituais não persuadem a audiência de milhões apenas por compilarem o contar de histórias e pelos efeitos de “escrever” ou “imprimir” certas verdades nas mentes. Eles também proveem repostas de pesquisadores espirituais a questões vivazes e perenes sobre nossa natureza e lugar no Universo, nossas dificuldades, nossa redenção e nosso futuro. Raramente, os mitos são adotados como uma visão de mundo completa. Mais precisamente, os leitores e aqueles que assistem a tais mitos, frequentemente jovens e fora da Igreja, formam sistemas espirituais pessoais da experiência individual e elementos da cultura popular mítica.

Os que procuram, então, obtêm respostas e um gosto de transcendência sem a responsabilidade ou comprometimento interpessoal com a Igreja. Mas eles também perdem o direito à credibilidade significativa na capacidade razoável das suas crenças, um objeto digno de louvor, uma comunidade espiritual autêntica, e, mais importante ainda, qualquer mensagem ou significado redentor final.

Mas os que procuram não são apenas o único grupo influenciado pelas mitologias científicas.

Os novos mitos têm encontrado uma entrada no pensamento científico, providenciando tanto direções quanto propósitos morais para pesquisar e escrever. Carl Sagan, um cientista proeminente e autor de Contato, reconheceu que o futuro, o espaço e o extraterrestre mantêm-se no imaginário do Ocidente pós-cristão. Ele entendeu a tremenda força social combinada de ficção científica, ciência profissional e meios de comunicação de massa. O espaço substituiria o paraíso como a localização de nossa corporificação espiritual e esperança. Os extraterrestres suplantariam Deus como a inteligência por trás de tudo o que existe. Uma pós-humanidade realçada proveria uma nova visão de uma raça humana redimida.

Esses mitos também concentram esperança no trabalho redentor da evolução, entendido como um progresso biológico e moral inevitável. Quando Richard Dawkins afirma, como fez na sua recente discussão com John Lennox, que “nosso passado evolutivo [...] construiu em nós um desejo ardente de sermos bons, amigáveis, cooperativos, solidários ao sofrimento”, ele fala não como um naturalista, mas como um panteísta esperançoso e cheio de moral. “Existe”, de acordo com Dawkins, “algo no ar, alguma outra força”, que “não é a religião”, e isto está nos fazendo melhorar, progredir moralmente. Na verdade, A Força é impactante nesse elemento. Mas estaria ele correto?

Há muitos sentidos na nossa resposta a essa questão.

Contando histórias e assistindo a elas - Quais histórias nos guiarão enquanto caminhamos pelo perigoso século 21, com seus estonteantes avanços tecnológicos e os dados crescentes sobre corpos, mentes e o Universo? Como a ciência resiste às nossas possibilidades previamente apenas imaginadas, quais mitos formarão o imaginário dos criadores das nossas decisões? Que narrativas formarão nossas sensibilidades religiosas, proverão valores espirituais e criarão nossa visão do sobrenatural – na verdade, de Deus? Somente o mito verdadeiro nascido do coração do cristianismo é poderoso o suficiente para evitar excessos e desviar-se de atrocidades. Como a Igreja responderá?


Primeiro, precisamos nos tornar expectadores e consumidores mais atentos da cultura popular. Muitos de nós, eu mesmo me incluo nisso, achamos a ficção científica e os escritos científicos mais acessíveis ao público um fator de entretenimento, algo informativo e os achamos provocativos. Contudo, devemos também assistir a eles e lê-los mediante um “insight” crítico. Muitas narrativas populares atacando os aspectos espirituais e suas implicações no que se refere à sua visão de mundo são mais persuasivas porque surgem encapsulados ou meramente disfarçados sob o rótulo de “entretenimento”.

Em segundo lugar, a Igreja precisa ampliar seu trabalho de defesa da fé, com vistas a incluir uma análise séria, bem como uma resposta à cultura secular, hoje nossa mais potente forma de persuasão religiosa. Honestamente, temos permitido que tais narrativas tenham livre acesso por conta de nossa impaciência de parecermos culturalmente espertos. Porém, precisamos ser claros: argumentos contra o cristianismo e em defesa de cosmovisão rival surgem diariamente como componentes enrustidos de ficção visual e escrita. A cultura popular com base na ficção, não a ficção não-acadêmica, atualmente está minando, aos poucos, o discurso público no que se refere à espiritualidade.

Embora nosso desejo de não moralizar acerca da cultura secular seja compreensível, o discernimento face aos desafios colocados ao Evangelho permanece um imperativo bíblico. As mensagens espirituais transmitidas pelos programas populares da TV, pelo cinema e pelos produtos literários são frequentemente questionáveis e, algumas vezes, perigosamente desencaminhadores. Não somos o centro do Universo, nem estamos (ou os extraterrestres) evoluídos rumo à divindade. A evolução não é o princípio benevolente operando em todo o Universo, e a transformação tecnológica das nossas espécies não é um renascimento espiritual. A ignorância não é o nosso desespero, o progresso não é redenção, o futuro não é a salvação, e o espaço não é o nosso destino. Responder aos argumentos do gnosticismo é um dos mais antigos e difíceis desafios da Igreja. A comunidade cristã hoje enfrenta um antagonismo similar, não apenas no que tange ao ateísmo radical, mas no crescimento insistente das espiritualidades da cultura pop também. Como faremos a nossa defesa para Neo Anderson tão bem quanto para Christopher Hitchens?

Em terceiro lugar, a Igreja precisa acompanhar, de forma mais cuidadosa, a apresentação de seu mito verdadeiro publicamente. A história bíblica das origens da humanidade e seu propósito, de nossa perdição, assim como da nossa redenção, e a natureza do propósito do Universo em que habitamos, tudo isso é emocional, espiritual e racionalmente mais satisfatório do que os modernos mitos em que figuram alienígenas, naves estelares, evolução divina, conhecimento oculto e pós-humanidade biomecânica.

Um estudante da cultura que consegue discernir bem os fatos, Lewis respondeu aos modernos mitos da ciência com o recontar ousado da História do cristianismo, o qual integra os padrões e a linguagem dos novos mitos. Sua trilogia que envolve ficção científica prevê um modelo admirável da forma de contar história, a qual, de forma inteligente e artística, incorpora verdades fundamentais da cosmovisão cristã. No que se refere à influência crescente de escritores como Stapledon e do cientista popular J. B. S. Haldane, Lewis criou sua trilogia para leitores cuja esperança espiritual estivesse voltada para o espaço, o futuro, progresso ilimitado, e avanços humanos assistidos cientificamente. Out of the Silent Planet (1938), Perelandra (1943) e That Hideous Strength (1945) nitidamente retrataram a realidade do mal, a desgraça do orgulho humano, e afirmam a redenção como uma obra de Deus. Tais obras também mostram o papel fundamental da humanidade no desdobramento da atuação de Deus, celebram a verdade ao preservar o mistério, e faz com que retornemos ao Éden para contemplar o esplendor de uma criação nova e o potencial terrível de uma catastrófica rejeição [de nossa parte] da proteção divina.

O bem-estar espiritual humano e, assim, a humanização da civilização, dependem, em larga medida, de qual narrativa controla a nossa alma. O presente milênio apresenta possibilidades que nenhum de nós pode predizer completamente e exige decisões que testarão nossa capacidade moral sem precedentes. Quais histórias animarão nosso imaginário, guiarão nossa interpretação de dados ilimitados, ou formarão nossas tecnologias? Dentre os milhares de mitos redentores apresentados, é hora de relembrarmos que apenas um é, de fato, a História que provém de Deus.


James A. Herrick é professor de Comunicação no Hope College e autor de Scientific Mythologies: How science and Science Fiction Forge New Religious Beliefs (IVP, 2008) e The Making of the New Spirituality (IVP, 2003). Copyright © 2009 by Christianity Today International (Traduzido por Joseane Cabral)

publicado em http://www.cristianismohoje.com.br/retrancas/Os%20perigos%20do%20mundo%20novo%20da%20fic%E7%E3o%20cient%EDfica/38305

Uma criança fala sobre o aborto

Um vídeo interessante, que vale pela apresentadora do texto e o modo como ela lança as questões. Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=wOR1wUqvJS4&feature=channel_page

Bioética e Fé Cristã n 7 ano III

 


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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Ideias de Darwin

Karl Heinz Kienitz


A mídia deu grande destaque ao ducentésimo aniversário de nascimento de Charles Robert Darwin, comemorado em 12 de fevereiro. Junto com muitos fatos importantes sobre este conhecido naturalista publicaram-se também toda sorte de estultícias a seu respeito.


Em sua edição de 09/02/2009, a revista “Época”, por exemplo, festeja Darwin como o maior cientista do século 19, homenagem reservada geralmente ao menos badalado James Clerk Maxwell (formulador da teoria do campo eletromagnético que possibilitou desenvolvimentos como rádio, TV, radar, radiografia, GPS, a comunicação sem fio e outros aos quais ninguém deseja renunciar).


Em contraste com a ciência de impacto prático de Maxwell, as ideias de Darwin desembocaram em debates conduzidos com vigoroso dogmatismo e fomentaram estranhas doutrinas específicas tais como o darwinismo social e a eugênica. A principal variante da teoria da evolução e um ceticismo anticristão, por sinal muito em voga na mídia, apelam a uma versão recondicionada das ideias de Darwin (o neodarwinismo) para explicar a diversidade da vida. É o que realmente resultou de “A origem das espécies”, a obra maior de Darwin, cuja contribuição central, a seleção natural, foi derivada de três premissas incorretas, como detalham artigos técnicos dedicados ao assunto pelo professor Kenneth Hsu1. O professor Wolfgang Smith é ainda mais categórico2: "O darwinismo, independentemente do formato, de fato não é uma teoria científica, mas uma hipótese pseudometafísica pomposamente vestida em roupagem de ciência. Na realidade, a teoria deriva sua sustentação não dos dados empíricos ou das deduções lógicas de natureza científica, mas da circunstância de ser a única doutrina sobre as origens biológicas concebível na limitada visão de mundo a que a maioria dos cientistas indubitavelmente subscreve". Com tônica semelhante, o professor Alfred Locker constata que “a teoria da evolução não é o ápice do conhecimento científico, mas o ponto final de um movimento intelectual, que (...) se manteve erguido em otimismo embriagante por muito tempo, hoje só conseguindo disfarçar seu descaminho (e conversão em destruição da natureza) com ruidosa propaganda em causa própria”.3 A revista “Veja”, edição de 11/02/2009, inocentemente confirma a constatação de Locker, ao louvar as ideias de Darwin como “os pilares da biologia e da genética”; justamente daquela genética com a qual o darwinismo precisou ser compatibilizado por meio da sua transformação em neodarwinismo. Obviamente não se pode deixar de notar o artigo definido “os” usado pelo articulista antes de “pilares”, indicando sua fé na ausência de outros pilares para a biologia e a genética, além das ideias reveladas por Darwin.


Numa formulação bem mais lúcida, a já citada edição de “Época” relata que as teses de Darwin "foram amplamente confirmadas", mas agora (sic!) são questionáveis. Na mesma matéria a revista elenca Darwin, juntamente com Freud e Marx, como um dos três pensadores mais influentes do século 19. A menção conjunta com Marx é muito apropriada, pois o doutrinamento de jovens com as ideias de Darwin em muitos lugares é garantido por força de lei ou de decisão em tribunal, exatamente como acontecia com as ideias de Marx nos países chamados comunistas. Porém, ao que tudo indica, doutrinar jovens e dissuadi-los da discussão crítica do darwinismo não foi ideia de Darwin.

Notas
1 K. Hsu - Evolution, ideology, darwinism and science, Klinische Wochenschrift (título atual: Journal of Molecular Medicine), v. 67, pp. 923-928, 1989.
2 Citado no livro H. Margenau & R.A. Varghese - Cosmos, bios, theos, Open Court, 1992.
3 A. Locker – Evolution und 'Evolutions'-Theorie in system- und metatheoretischer Betrachtung, Acta Biotheoretica, v. 32, pp. 227-264, 1983. Uma tradução deste artigo para o português está disponível em www.freewebs.com/kienitz/Locker_pt.pdf .


Karl Heinz Kienitz é doutor em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica Federal de Zurique, Suíça, em 1990, e professor da Divisão de Engenharia Eletrônica do Instituto Tecnológico de Aeronáutica. (www.freewebs.com/kienitz

Reproduzido de http://www.ultimato.com.br/?pg=show_conteudo&util=1&categoria=3&registro=967#

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Políticos e testemunho do Evangelho

Eduardo Ribeiro Mundim

Recentemente o Jornal Folha de São Paulo destacou, em uma de suas reportagens, o gasto com "verba idenizatória" por parte dos deputados federais: R$15.000,00, para os quais, até o momento, não são exigidas notas fiscais. E, caso existam, os deputados são isentos de apresentá-las de modo completo e detalhado aos eleitores.

Recentemente, a União dos Blogueiros Evangélicos entrevistou Julio Severo. No corpo do texto, ele critica os políticos evangélicos por não darem o testemunho do Evangelho de modo correto. E, comecei a refletir, o que é um "testemunho do Evangelho na política"?

Há algum tempo consegui identificar 33 deputados que se apresentam como "evangélicos". Portanto, temos R$495.000,00 de verba idenizatória. Confesso que não procurei, deputado por deputado, o posicionamento dos mesmos sobre o tema, nem a apresentação da contabilidade do dinheiro. Também não vi a divulgação destas despesas por parte de nenhum deputado federal.

Não seria um testemunho do poder transformador do Evangelho se eles publicassem?

Fica a pergunta e desafio aos políticos abaixo:

DEPUTADO PARTIDO ESTADO DENOMINAÇÃO
Andréia Zito PSDB RJ Maranata
Arolde de Oliveira PFL RJ Batista
Bispo Antônio Bulhões PMDM SP IURD
Bispo Rodovalho PFL DF Sara Nossa Terra
Carlos William PTC MG Maranata
Deputados Partido Estado Igreja
Dona Iris Rezende PMDB GO Renascer em Cristo
Dr. Adilson Soares PL RJ Batista
Dr. Antonio Cruz PP MS Assembléia
Dr. Nechar PV SP Assembléia
Edinho Montemor PSB SP Batista
Eduardo Cunha PMDB RJ Sara Nossa Terra
Filipe Rio de Cara Nova PSC RJ Assembléia
Flávio Bezerra PMDB CE IURD
George Hilton PP MG IURD
Gilmar Machado PT MG Batista
Henrique Afonso PT AC Presbiteriano
João Campos PSDB GO Assembléia
Júlio Redecker PSDB RS Luterana
Jurandyr Loureiro PSC ES Assembléia
Léo Vivas PRB RJ IURD
Leonardo Quintão PMDB MG Presbiteriano
Mário de Oliveira PSC MG Quadrangular
Natan Donadon PMDB RO Batista
Neucimar Fraga PL ES Batista
Onyx Lorenzoni PFL RS Luterana
Pastor Lincon Portela PL MG Batista
Pastor Manoel Ferreira PTB RJ Assembléia
Paulo Roberto PTB RS IURD
Silas Câmara PTB AM Assembléia
Takayama PMDB PR Assembléia
Walter Pinheiro PT BA Batista
Zequinha Marinho PSC PA Assembléia


domingo, 22 de fevereiro de 2009

Diário de Wesley, Janeiro de 1736

Quinta-feira, 15 de janeiro de 1736. Sendo reclamado ao Sr. Oglethorpe, da distribuição desigual da água entre os passageiros, ele nomeou novos encarregados para esta função. Diante disto, os antigos encarregados e seus amigos muito se irritaram conosco, a quem eles atribuíam a mudança. Mas “a cólera do homem redundará em teu louvor.”

Sábado, 17. Muitas pessoas ficaram muito impacientes com o vento contrário. Às sete da noite elas foram silenciadas por uma tempestade. Foi intensificando cada vez mais até as nove. Perto das nove o mar rebentou sobre nós da proa à popa; irrompia pelas janelas da state cabin, onde três ou quatro de nós estávamos, e nos cobriu todos, embora uma escrivaninha tenha me protegido do impacto principal. Perto das onze me deitei no grande camarote, e em pouco tempo já estava dormindo, embora bastante duvidoso se despertaria vivo, e muito envergonhado de minha indisposição para morrer. Ó, quão puro de coração deve ser aquele que se regozijaria em aparecer diante de Deus sem aviso prévio! Perto da manhã, “Ele repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança.”

Domingo, 18. Agradecemos a Deus pelo nosso livramento, do qual poucos pareciam devidamente conscientes. Mas o restante (entre os quais estava a maioria dos marinheiros) negava que estivemos em perigo. Não dava para acreditar que tão pouco bem foi feito pelo pavor em que eles estiveram anteriormente. Mas não pode ser que aqueles que, insensíveis à persuasão do amor, obedeçam por muito tempo a Deus por causa do medo.

Sexta-feira, 23. À noite começou outra tempestade. Pela manhã ela aumentou, de forma que eles foram forçados a deixar o navio desgarrar. Eu não podia senão dizer a mim mesmo, “Como é que não tens fé?”, estando ainda indisposto a morrer. Por volta de uma da tarde, quase tão logo sai da porta do grande camarote, o mar não rebentou como de costume, mas atingiu sobre a lateral do navio com uma onda completamente silenciosa. Eu fui jogado junto com a água em questão de segundos e, de tão atordoado, dificilmente esperava levantar a cabeça novamente, até que o mar devolvesse os seus mortos. Mas, graças a Deus, não me feri nem um pouco. Por volta da meia-noite a tempestade cessou.

Domingo, 25. Ao meio-dia começou nossa terceira tempestade. Às quatro foi mais violenta do que anteriormente. Agora, de fato, podíamos dizer, “As ondas do mar eram poderosas, e devastavam terrivelmente. Elas se elevavam até aos céus, e” penetravam “até o inferno.” Os ventos uivavam ao nosso redor, em todas as direções, e (o que nunca tinha ouvido antes) assobiava de uma forma tão distinta que parecia voz humana. O navio não apenas chacoalhava para frente e para trás com a maior violência, mas sacudia e tremia com movimentos tão desiguais, agudos, que alguém não podia senão, com grande dificuldade, se segurar em alguma coisa, nem ficar de pé um momento sem ela. A cada dez minutos havia um impacto contra a popa ou contra a lateral do navio, que se pensava que iria quebrar as tábuas em pedaços. Nessa hora, uma criança, anteriormente batizada em particular, foi trazida para ser recebida na igreja. Veio em minha mente a compra do campo por Jeremias, quando os caldeus estavam a ponto de destruir Jerusalém, e parecia uma garantia da misericórdia que Deus planejou nos mostrar, ainda na terra dos viventes.

Gastamos duas ou três horas após as orações com conversas apropriadas à ocasião, fortalecendo uns aos outros em uma calma submissão à sábia, santa, graciosa vontade de Deus. E agora uma tempestade não parecia tão terrível como antes. Bendito seja o Deus de toda consolação!

Às sete fui aos alemães. Há muito tinha observado a formidável seriedade de seu comportamento. De sua humildade eles tinham dado uma prova contínua, desempenhando aqueles trabalhos servis para os outros passageiros, com que nenhum dos ingleses se ocuparia; pelos quais eles desejavam, e não queriam ser recompensados, dizendo, “Era bom aos seus corações orgulhosos,” e seu “afetuoso Salvador tinha feito mais por eles.” E todo dia lhes dava ocasião de mostrar uma humildade, a qual nenhum dano era capaz de mudar. Se fossem empurrados, golpeados, ou jogados ao chão, eles levantavam novamente e iam embora; mas nenhuma queixa era achada em sua boca. Havia agora uma oportunidade de testar se eles estavam livres do espírito do medo, assim como do orgulho, da ira, e da vingança. No meio do salmo com o qual seu culto começou, o mar rebentou-se, partiu a vela mestra em pedaços, cobriu o navio, e afluiu entre os conveses, como se o oceano já tivesse nos engolido. Uma gritaria terrível começou entre os ingleses. Os alemães continuaram cantando calmamente. Eu perguntei a um deles depois, “Você não ficou com medo?” Ele respondeu, “Graças a Deus, não.” Perguntei, “Mas suas mulheres e filhos não ficaram com medo?” Ele docemente respondeu, “Não; nossas mulheres e filhos não temem morrer.”

Deles eu fui aos seus vizinhos chorões e trêmulos, e lhes chamei a atenção para a diferença na hora da provação, entre aquele que temia Deus e aquele que não o temia. Às doze o vento diminuiu. Este foi o dia mais glorioso que eu já tinha visto.

Segunda-feira, 26. Aproveitamos a calmaria. Não consigo imaginar nenhuma diferença, comparável àquela entre um mar sereno e um agitado, exceto aquele que está entre uma alma tranqüilizada pelo amor de Deus e alguém ferido pelas tempestades das paixões mundanas.

Quinta-feira, 29. Por volta das sete da noite, nos deparamos às margens de um ciclone. A chuva, assim como o vento, estava extremamente impetuosa. O céu ficou tão escuro num certo momento que os marinheiros não podiam sequer ver as cordas, ou começar a dobrar as velas. O navio, provavelmente, teria emborcado, não tivesse o vento enfraquecido tão repentinamente quanto se intensificou. Ao fim, tivemos aquele fenômeno sobre cada um dos mastros que (imagina-se) os povos antigos chamavam Castor e Pólux. Era uma bola pequena de fogo branco, como uma estrela. Os marinheiros dizem que ela aparece, ou em uma tempestade (comumente sobre o convés), ou apenas no final dela, geralmente nos mastros ou nas velas.

Sexta-feira, 30. Tivemos outra tempestade, que não nos causou outro dano senão partir o traquete. Estando nossas camas ainda molhadas, me deitei no chão, e dormi profundamente até a manhã. E, creio, não julgarei necessário ir para cama (como ela é chamada) mais.

_____________

Tradução: Paulo Cesar Antunes

Portal dos Metodistas Online - http://www.metodistasonline.kit.net/

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Bioética e fé cristã n 6 ano III

 


Novidades

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Fé, Ciência e Bioética

Fui solicitado a abordar o tema deste momento, "Fé que pensa, Razão que
crê", focando uma questão de poder: quando se trata de uma questão ética, ou
bioética, quem tem a última palavra? a ciência? a religião?

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Santo Tomás y el Aborto

En algunos debates sobre el aborto aparece la siguiente idea: es extraño que haya católicos contrarios al aborto cuando incluso santo Tomás de Aquino no pensaba que fuese un homicidio. Por eso vale la pena afrontar esta pregunta: ¿qué pensaba santo Tomás sobre el aborto? ¿Estaría a favor o en contra de su legalización?
Para ello es importante tener presentes tres indicaciones que ayudan a tratar de modo correcto el pensamiento tomista en general y, más en concreto, en su manera de abordar el tema del aborto.

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Um estudo verdadeiramente maravilhoso

Caso apresentado e discutido no "workshop on Ethical Issues in Clinical
Research" durante o 13o Congresso Internacional de Endocrinologia, em 8 de novembro de 2008, na cidade do Rio de Janeiro. A redação sofreu alterações para facilitar a compreensão que não afetam o significado. A discussão é um
apanhado das reflexões apresentadas pelos presentes conforme conseguiu o redator deste, que também incluiu considerações pessoais posteriores.
Portanto, é um artigo de autoria coletiva (perto de 30 pessoas).

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La Declaración de Buenos Aires sobre Ensayos Clínicos y Ética

Los participantes en el primer Taller Latinoamericano de Ética y Ensayos Clínicos (12-13 de mayo de 2008) reunidos en la ciudad de Buenos Aires en Asamblea General declaran que...
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Biblioteca
Células-tronco e Descarte de Embriões

Imagine que uma mulher está há duas semanas com a menstruação atrasada e, desconfiada, compra na farmácia mais próxima da casa dela um teste para gravidez. Sentindo
os sintomas básicos de uma provável gravidez ela faz o teste com quase certeza do resultado que aparecerá. Depois de alguns minutos de colher o material, a cor do teste se modifica e
suas suspeitas se confirmam: ela está grávida. Minha pergunta é: ela está grávida de quê?

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Conteúdo

Editorial

Religião

Religião é a tentativa humana de definir seu relacionamento com a divindade. A religião não é definida por Deus, ao invés disto, pela interpretação humana do que tal relacionamento demandaria.

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Notícias / Destaques
 

Quem somos

Cristãos, cidadãos. Não representamos nenhuma instituição ou outros, senão nossa própria consciência e o desejo de sermos relevantes ao provocar o debate e interação.

Não oferecemos respostas, oferecemos reflexão. Não queremos encerrar discussões, mas iniciá-las. Não pensamos possuir a verdade, cremos que se a buscarmos, ela nos encontrará.

Eduardo Ribeiro Mundim, médico, presbiteriano
Paulo de Castro, professor, batista

 

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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Em nome da intolerância

18/02/2009 - 23:49 por Redação

Os fiéis radicais da Igreja Batista de Westboro, nos Estados Unidos, já se notabilizaram por atitudes fundamentalistas. Eles costumam marcar presença nos sepultamentos de vítimas da Aids portando cartazes com dizeres como “Deus odeia bichas” e outras mensagens intolerantes. Pois a nova ação do grupo será do outro lado do Atlântico: uma delegação da igreja planeja ir ao Reino Unido protestar contra a exibição de uma peça estudantil que, no entender dos ativistas, faz apologia ao homossexualismo. O espetáculo, intitulado The Laramie Project, conta a história de Mathew Shepard, homossexual do Wyoming que foi espancado até a morte em 1998 e virou símbolo da luta pelo fim da violência contra os gays.

Na terça-feira, o grupo informou que havia enviado secretamente alguns fiéis para a Grã-Bretanha, antes de serem impedidos de entrar no país por conta de crimes de racismo. A igreja, fundada por Fred Phelpa, ficou famosa quando usou o enterro de Shepard para mostrar ao mundo as suas crenças contra os homossexuais. Nos últimos anos, os membros da igreja causaram ainda mais polêmica ao começarem a frequentar funerais de militares americanos mortos no conflito do Iraque, alegando que a morte dos soldados se devia à aceitação dos Estados Unidos ao homossexualismo.

Se conseguirem realizar o protesto nesta sexta-feira, como prevêem, os fiéis conseguirão fazer sua primeira manifestação internacional. Mas ativistas ingleses pró-gaysjá prometeram tentar impedir o possível protesto dos crentes americanos. Alguns sites na internet sugeriram, inclusive, o uso da força para expulsa-los. O polícia de Basingstoke, onde a peça será exibida, já pediu reforço para evitar um possível confronto.

(Com reportagem do G1)

copiado de http://www.cristianismohoje.com.br/retrancas/Em%20nome%20da%20intoler%C3%A2ncia/38214

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O verdadeiro motivo que deve mover o homem a cuidar do planeta.

15/02/2009 - 22:05 por Daniel Leite Guanaes

O século XXI tem sido marcado pelo retorno a algumas questões fundamentais que, por um bom tempo, foram desprezadas pela sociedade de maneira geral. Um dos assuntos mais atuais, a discussão acerca do aquecimento global, tem feito com que as nações repensem seus papéis na preservação de nosso ecossistema.

Ainda que louvável, esta preocupação com a preservação da natureza não deve ser função exclusiva dos governos, mas de cada indivíduo - como seres que foram criados à imagem e semelhança de Deus.

As Escrituras Sagradas, em seu primeiro livro, nos apresentam as seguintes palavras: Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para cultivá-lo e o guardar (Gn 2:15). De acordo com tal sentença, o Senhor estabeleceu como responsabilidade do homem o governo sobre o jardim onde havia sido posto.

Nenhum outro ser criado recebeu, além do homem, a incumbência de zelar pela preservação do jardim onde foi posto. Esta era uma tarefa daquele acerca de quem, quando criado, foi dito: E eis que era muito bom (Gn 1:31). O pecado, contudo, fez com que o homem, quase sempre impedido de olhar além de seu próprio ventre, não cumprisse com o mandamento estabelecido por seu Senhor.

Um aspecto que contribuiu para que chegássemos aonde chegamos foi a desagregação de dois elementos inseparáveis: a proclamação do evangelho e a preservação do meio ambiente. Como cristãos, vivemos boa parte de nossa história agindo como se apenas o aspecto espiritual fosse importante para Deus. Pouca atenção era dada a questões como zelo pela natureza, preservação de animais em extinção, etc.

O cenário hodierno tem contemplado mudanças na relação do homem com a natureza. Todavia, uma pergunta precisa ser feita no tocante a este assunto: Por que tanta preocupação, agora, para com estas questões? Que motivações têm levado a humanidade a agir em prol de resgatar a natureza que por tanto tempo desprezou? Estaria o homem, agora, zelando pela glória de Deus que se manifesta nas coisas criadas (Sl 19:1)?

É certo que não é esta a preocupação em foco! A rebeldia no Éden fez com que a raça humana rompesse com Deus, consigo mesma e com as demais coisas criadas. O homem, por causa da queda, perdeu de vista a perspectiva de que sua finalidade é “glorificar a Deus e gozá-lo para sempre”. Majoritariamente, a preocupação para com as coisas criadas não vem de um retorno ao entendimento de que Deus é glorificado quando o homem cultiva e guarda o jardim no qual foi colocado (Gn 2:15). Antes, vem da percepção de que, se não agir para reverter a situação, a estabilidade que ele [o homem] acha que construiu ao explorar a natureza será, em pouco tempo, substituída pelo caos.

A glória de Deus não tem sido a grande preocupação nas lutas ambientais. Muito mais motivador do que isso têm sido os incentivos fiscais, os estímulos e benefícios de grandes organizações e o medo do que poderá acontecer em um futuro não muito distante. O grande problema é que não poucos cristãos têm se portado da mesma forma que os ímpios. Não cuidam da natureza por ser ela o jardim de Deus e por sermos nós seus jardineiros; não enxergam o zelo para com o meio ambiente como um meio de glorificar a Deus e de fazer com que os homens vejam suas boas obras e glorifiquem seu Pai que está no céu (Mt 5:16).

Como povo de Deus que somos não podemos nos esquecer de que a proclamação das verdades nas quais cremos se dá com muito mais eficácia através de nossas ações do que de nossas palavras. Proclamarmos as verdades cristãs significa, também, agirmos em favor da preservação de tudo o que foi criado por Deus, para a sua glória. Sejamos cristãos integrais; proclamemos as verdades, quer através de palavras, quer através de ações; cumpramos o mandado de nosso Senhor! Que belo jardim temos para cuidar. Façamos isto, por amor daquele que nos amou primeiro e como demonstração do zelo pela glória do Criador!

http://www.cristianismohoje.com.br/artigo.php?artigoid=36952

Diário de Wesley, março de 1737

Sexta-feira, 4 de março. Escrevi aos Fiduciários da Geórgia para prestar contas de nossa despesa anual, de 1º de março de 1736 a 1º de março de 1737, o que, deduzindo as despesas extraordinárias, tais como o reparo na residência paroquial e viagens a Frederica, somou, para o Sr. Delamotte e eu, £44. 4s. 4d. [Wesley ainda recebia, sob protesto e contra sua vontade, £50 da Sociedade para a Propagação do Evangelho e £20 para gastar em trajes].

Das orientações que recebi de Deus neste dia no tocante a um assunto da maior importância, eu não pude senão observar, como eu tinha feito muitas vezes anteriormente, todo o erro daqueles que afirmam que ‘Deus não irá responder sua oração a menos que seu coração esteja completamente submisso à Sua vontade.’ Meu coração não estava completamente submisso a Sua vontade. Então, não ousando depender de meu próprio julgamento, implorei ardentemente para que Ele suprisse o que estava faltando em mim. E sei, e estou convicto, que Ele ouviu minha voz e lançou Sua luz e Sua verdade.

Quinta-feira, 24. [Por volta de nove da manhã] Um incêndio atingiu a casa de Robert Hows [Hows era quem cuidava do dízimo], e em uma hora a destruiu completamente [e tudo que havia dentro, exceto dois serrotes. O vento carregou as chamas para longe das casas vizinhas de forma que elas não se espalharam]. Fizemos uma coleta para ele no dia seguinte [na cidade], e a maioria das pessoas mostrou uma surpreendente disposição de dar um pouco do pouco que tinham a fim de aliviar uma necessidade maior que a sua [apenas um cavalheiro não se preocupou, achando que ajudar uns aos outros era dar um mau exemplo].

Perto dessa hora o Sr. Lacy, de Thunderbolt, me fez uma rápida visita, quando, observando-o profundamente triste, perguntei a razão daquela tristeza. De fato era uma razão terrível, a qual passo a relatar:

Em 1733, David Jones, um seleiro, homem de meia-idade, que tinha por algum tempo anteriormente vivido em Nottingham, estando em Bristol, encontrou uma pessoa lá que, após dá-lo um relato da Geórgia, perguntou se ele queria ir para lá, acrescentando que seu ofício (de seleiro) era um excelente ofício lá, da qual ele poderia viver decente e confortavelmente. Ele alegou que não tinha dinheiro para pagar a passagem e comprar algumas ferramentas que iria precisar. O cavalheiro (Cap. W.) disse a ele que iria suprir-lhe estas coisas e lhe arrendaria uma loja quando ele chegasse na Geórgia, onde ele poderia exercer sua profissão e, dessa forma, reembolsá-lo como melhor lhe conviesse. Ambos de acordo, eles foram para Geórgia, onde, logo após sua chegada, seu senhor (como ele agora chamava a si mesmo) o vendeu ao Sr. Lacy, que o colocou para limpar terreno junto com o restante de seus servos. Ele geralmente parecia mais pensativo que o restante, muitas vezes embrenhando-se na mata sozinho. Ele agora foi enviado para fazer algum trabalho em uma ilha, três ou quatro milhas da vasta plantação do Sr. Lacy. Dali ele quis que os outros servos retornassem sem ele, dizendo que ele ficaria para matar um veado. Isto aconteceu no sábado. Na segunda eles o encontraram na praia, com sua arma do lado e sua fronte em pedaços. Em seu bolso havia um caderno, tendo todas as folhas em branco, exceto uma, na qual dez ou doze versos estavam escritos, dois dos quais eram estes (que eu transcrevi a partir do que ele escreveu):

Não poderia a morte um mais triste cortejo encontrar,

A doença e a dor na frente, e a angústia atrás!

_______________

Tradução: Paulo Cesar Antunes

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domingo, 15 de fevereiro de 2009

DENUNCIE: Extermínio de Vidas Humanas no BRASIL!

Rozangela Justino, presidente da ABRACEH


As crianças são as maiores vítimas!

Os Deputados Henrique Afonso - PT/AC (evangélico) e Luiz Bassuma - PT/BA (espírita)  têm se destacado na Câmara dos Deputados Federais como os maiores defensores da vida humana, razão pela qual estão tramando retirá-los do poder. Serão julgados na Comissão de Ética do PT, sábado, dia 14,  às 10 horas da manhã,  na sede do PT no Setor Comercial Sul, Quadra 02, Edificio Touficc - 3º andar, em Brasília,DF.

Estes nobres parlamentares, representantes do povo brasileiro, de todo aquele que valoriza o ser humano desde a sua concepção, vem lutando incansavelmente para que INOCENTES E INDEFESOS NÃO SEJAM CONDENADOS À MORTE, EXTERMINADOS AINDA NO VENTRE DA MÃE!   Por esta razão, estão sendo ameaçados de serem abortados do PT e com isso do Congresso Nacional!

Nós não podemos admitir tamanha

barbaridade! Pedimos às instituições que militam na área dos Direitos Humanos, assim como toda autoridade constituída no Brasil que se levantem contra este espírito de morte que tem entrado no Brasil e ceifado vidas inocentes!

Segundo a assessoria do Dep. Henrique Afonso, "por incrível que pareça, estes nobres parlamentares estão sendo processados por serem contra o aborto e a favor da vida, e ainda por terem liderando, em todo o país, movimentos, passeatas e outros eventos contra o aborto!"

O Partido dos Trabalhadores  fechou questão de votar e trabalhar a favor da CULTURA DA MORTE, DO EXTERMÍNIO DE VIDAS INOCENTES! Assim,  "eles estão sendo acusados, pela Secretaria de Mulheres do PT,  de terem descumprido determinação do Partido. Entendemos que as convicções religiosas e os princípios individuais dos parlamentares devam ser respeitadas pelos Partidos e  desejamos que o PT as respeite."

Por outro lado, eles são os porta-vozes de milhares de brasileiros e brasileiras que valorizam a vida humana e dizem sim, à Cultura da Vida!

Continuando o esclarecimento da assessoria: "Se os  deputados forem  condenados poderão receber  uma das penas previstas nos Estatutos do PT, inclusive a pena de expulsão. Caso a expulsão seja confirmada,  eles também poderão perder o mandato, pois o PT poderá pedir as vaga visto que há entendimento jurídico que o mandato pertence ao Partido."

Se estes nobres parlamentares saírem da Câmara dos Deputados, nós, brasileiros, e brasileiras, que valorizamos as nossas vidas, que valorizamos a vida humana, perderemos MAIORES PARLAMENTARES DEFENSORES DA VIDA DE TODOS OS TEMPOS!

É o poder político, com finalidades econômicas, do GOVERNO MUNDIAL quem vem pressionando o Governo Brasileiro e este parece estar se rendendo a este suposto poder maior permitindo o extermínio do nosso povo!

Com a redução da população brasileira fica mais fácil o seu domínio e por fim tomar as nossas riquezas naturais: da nossa água, passando pelo nosso petróleo,  chegando às mulheres até as nossas crianças.

Daí o grande interesse em fazer lavagem cerebral nas mulheres e financiar movimentos de mulheres enganando-as com argumentações mentirosas, usando-as como os maiores instrumentos nas mãos dos  ceifadores de vidas humanas!

O aborto vem sendo imposto em outras nações como na China,  por exemplo, e agora querem matar crianças com até 9 meses de gestação no Brasil! É contra estes Projetos de Leis que tramitam no Congresso Nacional que os nossos amados Deputados trabalham contra a aprovação!

A mídia vem noticiando que governantes de países ditos desenvolvidos, vêm priorizando o financiamento do aborto em países estrangeiros! Será que o povo brasileiro não percebe a conspiração contra o nosso povo?! Será que as mulheres não percebem que estão sendo usadas! Eu sou mulher e mulher é ser inteligente! Estes mesmo países vêm financiando universidades, ONGs, mulheres para proclamarem a CULTURA DA MORTE como um direito humano! Quando o extermínio de inocentes e indefesos ainda no útero da mãe pode ser um direito humano? Absurdo!

O Deputado Henrique Afonso, também tem lutado contra o INFANTICIDIO NAS TRIBOS INDÌGENAS onde crianças são enterradas vivas porque são filhos de mães solteiras, ou nascem com alguma deficiência entendida como maldição, ou até mesmo por terem nascido gêmeas, ... . Porque missionários, especialmente os da JOCUM, acolhem estas crianças e famílias que pedem socorro a eles,  para que seus filhos, parentes,  não sejam enterrados vivos, estes  missionários foram abortados das tribos pelos órgãos do poder público brasileiro para não preservarem as vidas de crianças inocentes condenadas a morte!

O Deputado Henrique Afonso vem sendo odiado por estas instituições hegemônicas que deveriam proteger os povos indígenas, mas pelo contrário, fazem vista grossa para o INFANTICÌDIO DE INOCENTES INDEFESOS! Assistam ao Filme HAKANI, proibida  a sua exibição no Brasil, por denunciar as atrocidades cometidas contra as crianças indígenas com a "proteção"        dos nossos órgãos públicos. O filme HAKANI pode ser solicitado através da missão ATINI www.atini.org.br É ditadura! Total inversão de valores!

Estes dias tomamos conhecimento da morte da pequena TITITU da tribo Suruwaha. Por esta razão, militantes pró-vida ficaram de realizar um manifesto na Câmara dos Deputados, um ato em defesa da vida requerendo explicações sobre a morte da menina Tititiu Suruwhá. Durante este ATO, organizado pelo próprio Deputado Federal Henrique Afonso (autor da Lei Muadji) com o apoio da  Frente Parlamentar Evangélica e da Frente Parlamentar da Família, será assinada uma Representação dirigida ao  Ministério Público Federal solicitando abertura de procedimento investigativo.

Entendemos que é chegada a  hora de dizer: BASTA DE MORTE DE CRIANÇAS INDÍGENAS NESTE PAÍS, BASTA O EXTERMÍNIO DE INOCENTES E INDEFESOS CONDENADOS À MORTE DESDE A CONCEPÇÃO!

Você, mulher, mãe, tia, avó, humana, precisa se levantar e defender a vida humana. Não se deixe enganar!

À mulher foi dado o privilégio da gestação, de gerar vidas para que a espécie humana não seja exterminada da face da terra!

A mulher brasileira tem uma responsabilidade de contribuir para povoar a terra. Não precisamos de controle populacional no Brasil! É só viajarmos dentro do território brasileiro que veremos muita terra vazia, esperando um brasileirinho (a) para povoá-la! Temos muita terra a ser cultivada e a fome não precisará chegar a nós se houver vontade política, se lutarmos pelo nosso direito à vida e ao alimento!

Você, mulher, não se deixe enganar e nem ser usada para que o seu povo, seja exterminado!

Mulher brasileira, reaja! Homens,  apóiem este manifesto!

Escrevam uma palavra de conforto para os Deputados Henrique Afonso e Luiz Bassuma: dep.henriqueafonso@camara.gov.br;

dep.luizbassuma@camara.gov.br

Outras informações sobre aborto e infanticídio no site do Pró-Vida Família: www.providafamilia.org.br; ATINI-Voz Pela Vida: www.atini.org.br e  ABRACEH: www.abraceh.org.br